sábado, 13 de março de 2010

Adeus, Maggie... A morte é, se lhe parece.

A Maggie, nossa cadela de cerca de 8 anos, morreu nessa madrugada. Estava doente... Sofreu e morreu em silêncio, como a maioria dos animais. Acabamos de enterrá-la no meio do bambuzal, na companhia solitária e sob o olhar enigmático de um de seus filhos, Mancuso. Aqui em casa não somos do tipo que equiparamos o amor que sentimos pelas pessoas ao que sentimos pelos animais. Mas amamos os animais em geral e os cães em particular. A morte dela, contudo, me faz tocar nesse assunto deveras delicado e triste. Acredito em vida após a morte. Simplesmente porque acredito que todos aqueles que amamos nessa vida que conhecemos estejam juntos em outro plano. Um plano superior ao nosso, que ainda não atingimos porque não chegou o momento. Outro dia li um texto da Martha Medeiros que dizia que só morreremos de verdade quando ninguém mais se lembrar de nós. Tomara que seja ssim. E sendo, sempre me lembrarei com carinho e saudade daqueles que se foram. Entre essas pessoas, que espero reencontrar um dia, estão as 'mulheres da minha vida' - minha avó materna, minha mãe, minha mulher e minha filha - e muitas pessoas queridas também. A morte é parte da vida, dizem. Mas o difícil é aceitar, compreender, entender e receber a morte. Confesso que as mortes sofridas me tornaram mais preparado, mas nunca o suficiente. Lembro até que antes havia uma espécie de 'quarentena' qdo perdíamos alguém. Havia um período de retirada de cena. De reflexão. Nos dias atuais enterramos alguém e temos que ir trabalhar... Às vezes nem enterramos... Enfim, são os tempos modernos (?!). Confesso que ainda tenho medo da morte. Por isso me apego à vida! Adeus, Maggie...

segunda-feira, 8 de março de 2010

Mulheres que (nós, homens) amamos...

Dedicar um dia especial às mulheres tvz sirva mais para uma reflexão masculina do que para uma comemoração feminina. Primeiro, pq dada a importância das mulheres no contexto mundial não é possível que dediquemos a elas tão pouco tempo; segundo, porque deveríamos mesmo homenageá-las e reverenciá-las o tempo todo por tudo que representam em nossas vidas (dos homens e demais mulheres tb). A mulher é mãe, avó, amante, filha, amiga, profissional, colega de trabalho, chefe, diretora, presidente... A mulher pode ser o que quiser aliás, pois, mais que nós homens, tem uma capacidade de agregar, intuir, integrar, compreender, coordenar... Essas características, entre inúmeras, fizeram com que a mulher se libertasse de amarras, formais ou não, e fosse conquistando seu merecido espaço em casa, na sociedade, na economia e na política, só para citar alguns exemplos. No caso de nós, homens, isso foi ótimo pq a mulher faz parte de nossas vidas desde que chegamos ao mundo. Amamos as mulheres desde então! É uma eterna busca, é um amor de busca... Não as merecemos nem as compreendemos, mas as queremos; não as aceitamos às vezes, mas as procuramos o tempo todo... Por elas choramos (escondidos na maioria das vezes, mas choramos...). Também somos capazes de evoluir e melhorar, e como elas são boas em nos ajudar com isso! Elas são fortes, mas precisamos compreender suas fragilidades, angústias, tempo para se arrumar, pq vão ao banheiro com uma amiga, pq só finalizam a maquiagem no carro... Precisamos crescer! É claro que as mulheres têm que ser diferentes... Se não fosse assim o que nos atrairia? Os músculos ou os pêlos pelo corpo? Ah, fala sério! Precisamos do carinho, dedicação e sensibilidade das mulheres, mas temos que retribuir com companheirismo, lealdade e segurança. Temos que protegê-las, mas queremos sentir que elas estão ali, ao nosso lado segurando na nossa mão ou nos fazendo um cafuné. Queremos vê-las felizes! Fazer uma mulher feliz é nosso desafio, e nossa obrigação tb. Devemos dar-lhes presentes, flores, chocolates, abrir a porta do carro, pagar a conta, buscar e levar, cuidar... Queremos filhos que só elas podem nos dar. Ah, mas não podemos esquecer as datas importantes... Nem pensar! E cada uma delas deve ser devidamente acompanhada de amor, carinho e gentileza. Sim, devemos ser gentis com as mulheres, SEMPRE! Queremos que cada dia seja seu dia, independente de uma causa ou uma lembrança... Que tal um café da manhã na cama? Elas merecem! Façamos isso algumas vezes! Precisamos deixar de ser machistas e assumir que amamos as mulheres e que sem elas nada seríamos, nada faria sentido. A todas as mulheres da minha vida, presentes e ausentes, e a todas as mulheres do mundo minha confissão: obrigado por existerem e tornarem esse mundo tão delicioso e complexo!

sábado, 6 de março de 2010

Próxima missão: 2010.04.18=42

Sempre procuro refletir sobre meus aniversários... Não é a idade propriamente que me importa, mas sim o que eu fiz no último ano que passou. Faço sempre isso. As conquistas, as perdas, o que disse, o que deixei de dizer, atitudes, a falta de, pessoas, coisas, trabalho, sonhos, rumos... A chegada da nova idade é sempre um privilégio, ao menos eu penso assim. Sim, porque temos mais uma oportunidade de continuar, de evoluir, de mudar, de corrigir o que é possível, de acrescentar ao mundo e à vida daqueles que amamos, de resgatar o que tava guardado, de tentar de novo, de insistir, persistir, criar, inovar... De desenvolver a paciência e a tolerância! De amar e ser amado! Isso é o mais importante de tudo: o amor! O quanto estou me doando, dando/compartilhando meu amor... Se estou sendo amado. O amor, de fato, está muito presente nessa reflexão. Como e quanto amamos traduz o que somos e como somos, revela qualidades e expõe defeitos. Muitas das minhas angústias têm a ver com o amor, com a capacidade que tenho de amar e ser amado, está presente no que faço. Então mais um ano passa e cá me vejo divagando sobre minhas loucuras. Ah, mas que bom que ainda continuo louco! Louco pela vida!!!